A PSR, em consórcio com a empresa MRC, venceu concorrência internacional para realizar estudos detalhados de descarbonização para 18 países da América Latina e Caribe: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela. O estudo abrange uma área de 19 milhões de quilômetros quadrados e uma população de 630 milhões de pessoas.

O objetivo é desenvolver um plano de expansão “net zero” até 2050 para cada país, levando em consideração os respectivos recursos renováveis e possibilidades de intercâmbio energético com países vizinhos; a eletrificação adicional de setores da economia como indústria, mobilidade urbana e exportação de produtos “verdes” como hidrogênio e aço; efeito de mudanças climáticas, em especial nos recursos hídricos e temperatura; inserção de geração distribuída, tipicamente painéis solares residenciais; e ações para inclusão energética de segmentos de baixa renda e para igualdade de gênero.

Os planos “net zero” serão desenvolvidos com os modelos computacionais da PSR para expansão ótima integrada de sistemas de geração e transmissão; operação ótima estocástica; e geração de cenários probabilísticos de renováveis e vazões. Estes modelos já são utilizados na maioria dos países, incluindo Brasil e México, e representam a evolução horária e variabilidade da produção da geração eólica e solar; a incerteza nas vazões, incluindo o impacto das mudanças climáticas; a necessidade de reservas operativas e flexibilidade para gerenciar estas variabilidades e incertezas; o uso de recursos de armazenamento como reservatórios, usinas reversíveis e baterias; geração distribuída e resposta da demanda, dentre outros recursos.

A PSR tem grande experiência em estudos integrados de inserção de renováveis, impacto de mudanças climáticas e descarbonização para países e regiões, realizados para governos e agências internacionais como o Banco de Desenvolvimento da América Latina – que contratou este estudo – o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial; Irena; Olade e Cier.